Os alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que não comprovarem o esquema vacinal contra a Covid-19 terão que apresentar exame de detecção negativo da doença a cada 72 horas para participar das aulas presenciais. A decisão foi tomada pela Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Novo Coronavírus na instituição.
As aulas na UFPR tiveram início nesta segunda-feira (14). Conforme a Comissão, quem não pode se vacinar por motivos de saúde precisa colocar no sistema uma declaração médica com o motivo.
Os professores e as coordenações vão verificar os comprovantes dos alunos, bem como os integrantes da Comissão de Verificação.
Esta regra vale para todos, alunos, professores, técnicos, empregados públicos, trabalhadores terceirizados e visitantes.
A instituição destaca que não tem obrigação de fornecer o exame de Covid-19 para quem não apresentar o comprovante de imunização.
Segundo a UFPR, a determinação segue a Resolução nº 01/22, do Conselho Universitário (COUN) que considera como documentos de comprovação do esquema vacinal completo a carteira de vacinação digital, a cópia de imagem da tela ou de aplicativo de instituição competente, brasileira ou estrangeira, além de comprovantes, cadernetas ou cartões de vacinação em papel timbrado.
Quem ainda não completou a vacinação terá o acesso provisório garantindo, devendo realizar a comprovação no tempo previsto pelas autoridades sanitárias.
Conforme o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, as providências foram tomadas com base na ciência.
“Estamos ouvindo a ciência, como fazemos desde o início da pandemia. A ciência nos dizia, e isso se confirmou agora, que no final de janeiro estaríamos no pico dos números relativos à Covid-19. Também havia a previsão de queda nos números em meados de fevereiro, na taxa de contaminação e de hospitalizações, o que está ocorrendo”, disse.
A exigência do comprovante vacinal também levou em consideração, de acordo com o reitor, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A Universidade fez isso amparada em decisões do Supremo Tribunal Federal e no bom senso e na ciência. Estamos fazendo um retorno seguro, com rastreamento interno das salas e de casos que eventualmente ocorram”, afirmou.
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