Sem respostas, caso Tayná completa 11 anos


 Após 11 anos, o caso da morte de Tayná Adriane da Silva segue em aberto. O Ministério Público (MP-PR) ainda não ofereceu à Justiça do Paraná a denúncia contra os quatro principais suspeitos do crime e pede que a Polícia Civil continue com as investigações. 


Mas para a polícia o caso está encerrado. O advogado da família da menina, Luis Gustavo Janiszewski, questiona o impasse. Ele considera que as provas de materialidade e indícios de autoria apresentadas no inquérito são mais do que suficientes para que o MPPR ofereça a denúncia.


O crime foi em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Tayná desapareceu em 25 de junho de 2013. Três dias depois, o corpo da adolescente, que na época tinha 14 anos, foi encontrado dentro de um poço. 


Segundo a perícia, a menina foi estuprada. As investigações levaram a quatro suspeitos de autoria do crime: Sérgio Amorim da Silva Filho, Paulo Henrique Camargo, Adriano Batista e Ezequiel Batista. Eles trabalhavam em um parque de diversões que ficava em frente ao terreno onde o corpo foi encontrado.


 Os quatro teriam confessado o crime. Segundo o inquérito, eles disseram que levaram a vítima para um matagal, estupraram e estrangularam. Mas depois, voltaram atrás e alegaram que a confissão foi sob tortura. O ex-delegado e dois investigadores que estavam à frente do caso foram investigados e condenados em 2018. Eles recorreram, e em março de 2020, o Tribunal de Justiça do Paraná absolveu os três.


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Sobre os suspeitos, o advogado diz não ter informações oficiais do paradeiro dos quatro. Quanto ao MP, a defesa espera que um novo promotor seja designado para o caso.


Em nota, a Polícia Civil informa que considera o crime solucionado e que somente cumpre as diligências complementares solicitadas pelo Ministério Público. A nossa reportagem pediu ao MP-PR um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não obtivemos resposta.  Band News

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