O governador Ratinho Junior (PSD) concorda com o pedido de prisão de Walkiria Olegário Mazeto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), pelo crime de desobediência. O pedido foi feito ontem (5) pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
“Quando você tem uma desobediência judicial, automaticamente, o segundo caso é justamente a pessoa ser detida. Isso foi um dado técnico, uma questão jurídica da PGE, da Procuradoria Geral do Estado, que nós respeitamos”, disse o governador em entrevista após cumprir agenda nos Campos Gerais.
Ratinho Junior anunciou o investimento de R$ 46,8 milhões em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná, em obras nas áreas de educação e infraestrutura.
Os valores serão usados para a pavimentação de trechos urbanos da PR-151, além da construção de uma escola, de um complexo esportivo e na compra de veículos. Ratinho Junior também entregou escrituras a 579 famílias da cidade.
PEDIDO DE PRISÃO DA PRESIDENTE DA APP-SINDICATO
O documento, assinado pela procuradora Mariana Carvalho Waihrich e enviado ao desembargador Marcelo Wallbach Silva, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), é sustentado pelo fato da presidente da APP-Sindicato não ter cumprido a decisão de suspender a greve.
Em nota, a APP-Sindicato afirma que o pedido não possui fundamento legal e que está tomando as medidas políticas e jurídicas.
A convocação de greve foi feita em manifestação ao programa ‘Parceiro da Escola‘, aprovado em sessões remotas dos deputados na Assembleia Legislativa do Paraná e sancionado ontem pelo governador Ratinho Junior.
O programa terceiriza a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas por meio de parcerias com empresas especializadas em gestão educacional, sem impor a privatização do ensino.
As empresas ficarão responsáveis pelo gerenciamento administrativo e de serviços terceirizados, enquanto a gestão pedagógica continuará sob a responsabilidade dos professores e diretores do Estado. Paraná Portal