Paraná encerra operação de ajuda humanitária no Rio Grande do Sul


 O Paraná encerrou neste sábado (22) a operação de ajuda humanitária no Rio Grande do Sul. Ao longo de 52 dias, as forças de segurança do Estado resgatavam 1.220 pessoas e mais de 550 animais, entre outras frentes de apoio, como a distribuição de donativos.


A força-tarefa paranaense em apoio ao Rio Grande do Sul, que foi severamente castigado por enchentes entre o fim de abril e maio, foi uma determinação do governador Ratinho Junior.


O Paraná foi o primeiro estado a chegar com ajuda às forças de segurança gaúchas. Desde o início de maio, o Governo do Estado mobilizou uma força-tarefa com aeronaves, bombeiros militares, viaturas e embarcações. Na sequência, equipes das polícias Militar, Civil e Científica também foram enviadas na missão de auxílio.


Os últimos 11 integrantes da força-tarefa de resposta a desastres do Corpo de Bombeiros e 30 policiais civis do Estado que ainda estavam em missão retornaram neste fim de semana para suas bases.


Durante o período da operação, 158 bombeiros militares, 113 policiais militares, 28 policiais civis, 16 policiais científicos e cinco cães foram enviados ao território gaúcho. Eles prestaram auxílio à população de pelo menos 18 cidades inundadas pelas fortes chuvas no fim de abril e início de maio. 


“Foram quase dois meses de operação. Teve a fase inicial, de salvamento de pessoas, em que ajudamos bastante. Atuamos também em uma segunda fase, de ajuda humanitária, e, por fim, estávamos na fase de busca de pessoas desaparecidas”, explica o comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), major Ícaro Gabriel Greinert.


Além do Paraná, outros estados que enviaram equipes ao Rio Grande do Sul também desmobilizaram o efetivo nos últimos dias.


As equipes do Corpo de Bombeiros do Paraná que atuaram no território gaúcho incluíram 120 bombeiros militares voluntários. Após o curso de capacitação, eles ficam de sobreaviso durante um ano para serem mobilizados em caso de operações especializadas e de grande porte.


“Tivemos uma rápida mobilização. Chegamos lá ainda com chuva, então fizemos muitos salvamentos de pessoas em situação de risco à vida. Pudemos atestar a praticidade que a organização da força-tarefa trouxe na substituição, no aparelhamento e no emprego das equipes em campo”, ressalta subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino.


Paraná Portal

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