Escrivã negociou 15 mil acessos em menos de um ano


 Mais de 15 mil acessos negociados em menos de um ano. É o que aponta a denúncia do Ministério Público do Paraná contra a escrivã da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba, Crislaine Aparecida Antunes da Silva. Ela se tornou ré pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e violação de sigilo funcional.


 A servidora é acusada de, mediante pagamento, fornecer a terceiros login e senha de acesso dela ao Sinesp Inforseg, Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. O sistema – de uso restrito a profissionais que atuam nas áreas de segurança pública, justiça, fiscalização e órgãos de controle – reúne informações sigilosas referentes a indivíduos, veículos e armas.


A plataforma traz ainda informações sobre processos investigativos e de inteligência. Conforme a denúncia, a policial civil recebia R$ 20.975,00 por mês para “alugar” o acesso a terceiros. As investigações apontam que as informações da plataforma foram usadas por duas empresas especializadas em credenciamento de pessoas e cruzamento de informações.


 As companhias seriam de propriedade de Ítalo Sandro Datolla, irmão da escrivã. A outra irmã dela, Ana Lúcia Datolla Soek, era funcionária. Os dois também são réus no processo. O MPPR determinou que a escrivã seja suspensa da função pública e seja proibida de acessar os sistemas policiais.  Band News

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