Em um ano, iFood atendeu 150 casos de violĂȘncia contra entregadores


 O iFood, plataforma de delivery, divulgou o resultado do balanço do primeiro ano da Central de Apoio JurĂ­dico e PsicolĂłgico, dedicada a dar assistĂȘncia aos entregadores vĂ­timas de discriminação, ameaça, agressĂŁo fĂ­sica ou violĂȘncia sexual durante o execĂ­cio da profissional. O projeto foi lançado em junho de 2023, em parceria com o coletivo Black Sisters in Law.


Desde o lançamento, mais de 500 entregadores buscaram o serviço e 150 casos de violĂȘncia contra esses trabalhadores foram atendidos pelo iFood. O estado de SĂŁo Paulo lidera as ocorrĂȘncias, com 33% dos casos. Em seguida, Rio de Janeiro, com 17%.


A maioria dos atendimentos se referente a casos de discriminação (42%). Os de agressão física e de ameaça também se destacam, com 25% dos casos. Em relação aos agressores, conflitos com clientes são a maioria (52%). E, desses, 19% são causados pelo debate sobre subir ou não ao apartamento do cliente para levar o pedido.


Em outra ocasião, o iFood se posicionou sobre este caso, afirmando que a regra é de que os entregadores não são obrigados a subir até o andar do cliente.


“A obrigação do entregador Ă© entregar no primeiro ponto de contato que existe na residĂȘncia da pessoa. Se for no condomĂ­nio, esse ponto Ă© a portaria. Essa Ă© a recomendação dada para os entregadores e a comunicação passada para os consumidores”, explicou Diego Barreto, CEO do iFood.


Pedido de assistĂȘncia aos entregadores do iFood vĂ­timas de violĂȘncia Ă© incentivado pela plataforma

Tatiane Alves, gerente de Impacto Social do iFood, defende que os trabalhadores devem fazer a denĂșncia, para terem direitos garantidos: “Ă© fundamental que os entregadores e entregadoras do iFood, que sofreram qualquer tipo de violĂȘncia durante o trabalho tenham acesso Ă  justiça, para receberem a reparação devida, assim como assistĂȘncia psicolĂłgica para superar os traumas causados por essas situaçÔes. Adotamos uma postura proativa, para os entregadores serem respeitados, valorizados e respaldados. AlĂ©m disso, essa Ă© uma estratĂ©gia de prevenção e conscientização, jĂĄ que potenciais agressores saberĂŁo que nĂŁo ficarĂŁo impunes diante de qualquer conduta criminosa”,


Ela relata que o iFood vĂȘ os pedidos de assistĂȘncia como um fortalecimento da relação entre a plataforma e os trabalhadores: “apesar desse alto nĂșmero de casos evidenciar um lado repulsivo da nossa sociedade, ficamos contentes com a adesĂŁo dos entregadores e entregadoras ao programa, demonstrando uma crescente confiança na relação desses profissionais com a empresa”, completa a executiva.


Discriminação contra entregadores do iFood pode fazer conta ser desativada

A polĂ­tica de combate Ă  discriminação e Ă  violĂȘncia Ă© uma premissa da plataforma, que afirma nĂŁo aceitar nenhum tipo de discriminação, preconceito ou violĂȘncia contra qualquer pessoa que faça parte do ecossistema de atuação da marca (como entregadores, clientes, lojas, operadores logĂ­sticos e franqueados).


Para garantir o cumprimento da polĂ­tica, o iFood prevĂȘ sançÔes que vĂŁo desde advertĂȘncias e treinamentos, atĂ© a desativação de uma conta.


*Com assessoria.

Postagem Anterior PrĂłxima Postagem