360 pontos de estacionamento são removidos na Avenida Silva Jardim


 A retirada das vagas na Avenida Silva Jardim tem causado questionamentos entre os comerciantes da região. Cerca de 360 pontos de estacionamento foram removidos no lado direito, entre a Rua Castro Alves, no Batel, e a Rua João Negrão, no Centro.


 O trecho envolve 18 quadras da via, que já não tinha espaços para estacionar no lado esquerdo. O tatuador Tiago Kai, que tem um estúdio entre as ruas Lamenha Lins e Brigadeiro Franco, está na região desde 2013. Pela primeira vez, ele teme que o acesso dos clientes será prejudicado.


Depois de mais de duas décadas entre as ruas Rockefeller e João Negrão, o empresário Guilherme Cadila (SA-DILA) já planeja uma mudança de endereço.


Já no Batel, entre as ruas Silveira Peixoto e Doutor Alexandre Gutierrez, o professor Victor Rezende de Lima, que tem uma academia esportiva, ganhou uma nova preocupação. Ele acredita o fim das vagas afaste os alunos.


Outra instituição afetada será o Hospital Pequeno Príncipe, referência no atendimento pediátrico, localizado entre as ruas Brigadeiro Franco e Desembargador Motta. O diretor-corporativo do Hospital, José Álvaro da Silva Carneiro, afirma que o prejuízo maior será para os pacientes.


Questionada pela reportagem, a Superintendência de Trânsito de Curitiba afirma que a parada para o embarque e desembarque na Silva Jardim, em frente ao hospital, é permitida. A proibição é para permanecer estacionado nos dias úteis, de sete horas da manhã às oito horas da noite, e no sábado, até às duas horas da tarde.


A Setran diz ainda que a pintura das faixas de pedestres será feita na região. Quanto ao impacto no comércio, a prefeitura afirma que a mudança foi feita para melhorar a fluidez na via, que recebe cerca de 40 mil veículos por dia. Agora, a pista da direita tem três faixas de circulação. A remoção das vagas foi tema de um debate no plenário na Câmara Municipal. Band News

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