Um médico ginecologista foi preso preventivamente em Maringá, na região norte do Paraná, suspeito de abusar sexualmente as próprias pacientes. A prisão ocorreu nesta segunda-feira (11), na mesma data em que também foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Segundo a Polícia Civil, até o momento, foram identificadas oito vítimas.
A expectativa é de que esse número cresça conforme as investigações avancem. Em depoimento, o médico negou as acusações e afirmou que não ficava sozinho com as pacientes. O inquérito tem prazo de 10 dias para ser concluído.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada Paloma Gonçalves Batista, responsável pelas investigações, informou que foram apreendidos documentos e um gravador de vídeos digital no consultório médico. As primeiras denúncias começaram a ser investigadas oito meses atrás:
Segundo o relato das vítimas à Delegacia da Mulher de Maringá, o ginecologista usava o pretexto de examinar as pacientes para esfregar o órgão genital no corpo delas. As apurações indicam que o ato criminoso durava de cinco a 10 minutos:
A delegada responsável pelas investigações relata, de acordo com o depoimento das vítimas, que o ginecologista agia de forma a ganhar a confiança das mulheres ao longo do tempo. Com o passar das visitas, elas se sentiam seguras e passavam a fazer as consultas desacompanhadas. Era nesse momento que aconteciam os abusos sexuais. Por enquanto, oito casos suspeitos são investigados pela Polícia Civil. O mais antigo aconteceu há 13 anos (2011). O mais recente é do ano passado (2023). Band News