A Polícia Civil indiciou a dona da chácara em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, onde três pessoas morreram eletrocutadas em uma piscina, pelos crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e falsidade ideológica. A tragédia ocorreu no início de fevereiro e gerou grande comoção nas redes sociais.
O inquérito policial apontou que o homicídio e a lesão corporal foram culposos, ou seja, não houve intenção, mas aconteceram devido comportamento imprudente ou negligente.
Roseli da Silva Santos, de 42 anos, e seus filhos Emily Raiane Lara dos Santos, de 23 anos e que estava grávida, e Agner Kauan Coutinho dos Santos, de apenas 17 anos, morreram após um galho cair sobre fios de alta tensão, que se romperam e caíram na piscina. Além deles, outras dez pessoas se feriram.
O delegado Gabriel Fontana, responsável pelo caso, afirmou que a chácara funcionava como parque aquático, mas era registrada como “microempreendedor individual” (MEI) na atividade de limpeza, o que confirma a irregularidade.
“As investigações apontaram que a proprietária desse parque aquático operava de modo irregular, uma vez que a empresa foi constituída descrevendo uma atividade de limpeza. Dessa forma, a desobrigou da necessidade de alvarás de localização e funcionamento e de fiscalizações dos órgãos competentes”, detalha o delegado, em entrevista à BandNews Curitiba.
Familiares morrem eletrocutados em chácara na RMC
Três pessoas da mesma família morreram no dia 4 de fevereiro após um fio de alta tensão se romper e cair em uma piscina na zona rural de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
Cerca de 40 pessoas estavam no local, que funcionava como uma chácara de lazer e foi alugado pelo grupo. De acordo com os relatos, não chovia na hora do acidente, mas ventava forte, momento em que o galho caiu sobre a fiação elétrica e causou o rompimento.
Roseli da Silva Santos, de 42 anos, Emily Raiane Lara dos Santos, de 23 anos, e Agner Kauan Coutinho dos Santos, de apenas 17 anos, morreram na hora. Emily estava grávida do segundo filho.
A família residia em Itaperuçu e foi sepultada no dia seguinte.
O atendimento mobilizou duas aeronaves, uma ambulância, uma caminhonete e um caminhão do Corpo de Bombeiros. Paraná Portal