Quadrilha que fez 22 mil vítimas com criptomoedas é alvo de operação da PF


 Uma quadrilha responsável por fraudar projetos de criptomoedas, e que fez 22 mil vítimas no Brasil e no exterior, é alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (27). O prejuízo financeiro chega aos R$ 100 milhões, segundo a PF.


A ação cumpre dois mandados de prisão e outros seis de busca e apreensão, em Curitiba e Londrina, no Norte do Paraná, e nas cidades catarinenses de Itajaí e Balneário Camboriú.


A Justiça também determinou o sequestro e bloqueio de bens de cinco pessoas e três empresas.


A investigação teve início por meio de uma denúncia sobre pirâmides financeiras. De acordo com a polícia, além da criação de criptomoedas, a associação criminosa também atua com NFTs (“Non Fungible Tokens”), que são ativos digitais.


A quadrilha era baseada em Balneário Camboriú, e desenvolveu diversos projetos interligados, pelos quais os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros por meio de corretoras de criptomoedas. O lançamento foi promovido em uma feira de criptoativos na badalada Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.


“Posteriormente, a organização também passou a atuar na comercialização de franquias de mobilidade urbana, o que continua sendo divulgado pelos integrantes. Foram identificadas aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior e perdas no valor aproximado de R$ 100 milhões de reais”, detalha a PF.


Os investigados devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas máximas previstas podem chegar a 28 anos de reclusão. Paraná Portal

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