Um levantamento conduzido por residentes da Casa do Estudante Universitário (CEU) revela a condição deplorável do imóvel, que está à beira do colapso se medidas de reforma não forem implementadas. O diagnóstico da casa é alarmante:
- O telhado, em estado de deterioração avançada, está entrando em colapso, resultando em infiltração e alagamento no andar superior.
- Uma ala do edifício está sem uso devido a uma interdição judicial, uma vez que a Prefeitura de Curitiba não concluiu a reforma devido à falência das empreiteiras contratadas.
- A Sanepar emitiu um comunicado de interdição, estipulando prazo, devido a problemas sanitários causados pelo sistema de esgoto na região do Passeio Público, no centro de Curitiba.
- O elevador encontra-se em estado precário, necessitando de manutenção urgente.
- Existe a necessidade de reforma em uma ala específica para acomodar estudantes visitantes, a fim de gerar receita para a manutenção da instituição.
- A CEU opera com uma receita mensal de aproximadamente 80 mil reais, mas enfrenta despesas equivalentes, sem possuir capital para realizar reformas e melhorias.
- A casa possui uma dívida de IPTU no valor de 280 mil reais na Casa de Praia, com a possibilidade de execução pela Prefeitura de Guaratuba.
- A falta de certidões dos Conselhos Sociais estadual e federal impede a captação de recursos junto às entidades públicas.
- É necessário acompanhamento junto à Assembleia Legislativa do Paraná e ao Governo do Estado para a aprovação da Emenda de Bloco 5793 ao orçamento de 2024, visando à liberação de recursos para as reformas necessárias.
- A transparência e esclarecimentos sobre contratos anteriores com escritórios de advocacia, contendo cláusulas prejudiciais à administração atual, são requisitadas.
- Ações judiciais pendentes, como desvios de recursos por ex-moradores, ação da Fazenda em Antonina, a questão da Chácara de Colombo e a obra paralisada pela Prefeitura de Curitiba, exigem análise técnica imparcial para tomada de providências e decisões.
- Um fórum coordenado pela Promotoria de Fundações do Ministério Público sobre o modelo de gestão da CEU, como fundação, torna-se crucial, uma vez que não define responsabilidades e obrigações claras para qualquer esfera do poder público municipal, estadual ou federal, que deveriam participar ativamente.
A falta de ações imediatas pode resultar no colapso da Casa em um futuro próximo.