Fernando Diniz vive neste sábado (04) o maior momento de sua carreira como técnico com o título da Libertadores com o Fluminense. Na final, no Maracanã, o time carioca ganhou na prorrogação do Boca Juniors, da Argentina, por 2 a 1. Após encerrar a carreira de jogador, Fernando Diniz virou técnico em 2009 no Votoraty, clube do interior paulista.
O primeiro trabalho dele fora de São Paulo foi justamente no Paraná Clube durante a Série B do Campeonato Brasileiro de 2015.
Em 17 jogos no Paraná Clube, o treinador teve sete vitórias, três empates e sete derrotas, aproveitamento de 47%. Em entrevista após a saída, ele falou em decepção com a diretoria paranista, que anunciou nas redes sociais que a saída foi em “comum acordo”.
Eu não esperava. Quando a demissão acontece da forma que aconteceu, acho que sim, foi uma traição. A decepção foi pela traição, pois eu não esperava. Em nenhum momento teve uma conversa minimamente nesse sentido. Quando é pego assim totalmente de surpresa, você não entende”.
O retorno de Fernando Diniz para o futebol paranaense ocorreu três anos depois. Em 2018, o Athletico escolheu o técnico após não acertar com o ex-jogador Clarence Seedorf. Porém, a passagem do técnico pela Arena da Baixada durou apenas seis meses.
Em 21 partidas no Rubro-Negro, o técnico teve cinco vitórias, sete empates e nove derrotas, aproveitamento de 34%. A demissão aconteceu logo depois do retorno da folga de 11 dias durante a Copa do Mundo.
A diretoria do Athletico decidiu por colocar Tiago Nunes, que era treinador dos aspirantes.
Depois da mudança de treinador, o Rubro-Negro ganhou os títulos da Sul-Americana de 2018 e da Copa do Brasil de 2019.
Após as passagens frustradas pelo futebol paranaense, Fernando Diniz deu a volta por cima, ganhou o maior título da carreira e ainda é o técnico interino da seleção brasileira. Paraná Portal