O homem que foi acusado de racismo contra um frentista em Curitiba vai ter que usar tornozeleira eletrônica e cumprir recolhimento domiciliar todas as noites. A decisão que avaliou a prisão preventiva do homem é da juíza Katiane Fatima Pellin, da 6ª Vara Criminal de Curitiba. Segundo a magistrada, o investigado vai ter que cumprir seis medidas cautelares:
manter endereço e telefone atualizados com as autoridades;
comparecer a todos os atos do processo;
manter distância mínima de 200 metros do posto de combustíveis onde os fatos ocorreram;
não ter contato com as vítimas por qualquer meio, além de manter distância mínima de 200 metros;
recolhimento domiciliar no período noturno, das 20h às 06h, e nos finais de semana e feriados;
monitoração eletrônica, pelo prazo inicial de 90 dias;
Em caso de descumprimento de qualquer das condições, a Justiça vai determinar a prisão preventiva do homem.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia criminal por injúria e ameaça agravadas nesta sexta-feira (20). Cabe agora a Justiça acolher a denúncia e dar prosseguimento no processo, ou arquivar o caso.
Um homem que fez ataques contra um frentista de um posto de combustível da Avenida Marechal Floriano Peixoto durante a madrugada do sábado (14).
"Qual é a fita? Eu sou empresário, maluco. Tenho CNPJ, tenho empresa.
Pago três vezes mais só pra estar aqui te xingando de neguinho, seu otário! Nordestino dos infernos! Seu cuzão!", mostram as imagens que viralizaram nas redes sociais.
“Feito no Nordeste para querer ser gente aqui, em Curitiba. Volta para o Nordeste para comer gato, volta”, completou. Paraná Portal