O céu de Curitiba e Região Metropolitana voltou, neste domingo (17), a ser tomado por diversos balões. Já pela manhã, registros foram feitos no bairro Bacacheri e nas cidades de Colombo e Araucária. Na última, três pessoas acabaram presas. A legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e a soltura de balões.
A manipulação é considerada crime ambiental, uma vez que a prática pode causar danos irreparáveis a famílias e ao meio ambiente. Constantemente, a Polícia Civil alerta sobre os perigos e o crime de soltar balão.
O caso que mais chamou a atenção aconteceu em Araucária. Um balão com cerca de 10 metros foi apreendido. Segundo a Polícia Militar, diversas pessoas teriam invadido chácaras com objetivo de recuperar o objeto.
Durante a busca, um Celta sem placas foi abordado. Dentro dele, os policiais encontraram partes já dobradas de balão. Os três ocupantes foram encaminhados à delegacia.
Conforme a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), a pena para esse crime é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Em 2022, a Polícia Civil instaurou quatro inquéritos policiais para investigar a soltura de balões em Curitiba.
A lei de crimes ambientais surgiu da necessidade de proteger o meio ambiente, assim como a mancha urbana, até porque a soltura de balões pode causar incêndios imensuráveis.
A Polícia Civil orienta que, em casos de emergências, incêndios ou incidentes envolvendo balões, entrar em contato com o Corpo de Bombeiros através do telefone 193.
A Polícia Militar também pode ser acionada se o crime for flagrante.
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