O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) marcou para a próxima segunda-feira (11) o depoimento do vereador Renato Freitas, investigado por liderar uma invasão na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo da Ordem, em Curitiba, no início de fevereiro.
Até aqui, foram ouvidas sete das 30 testemunhas. Nesta segunda-feira (4), os integrantes do Conselho ouviram cinco testemunhas de defesa do vereador.
Foram arrolados pelo parlamentar a antropóloga Liliana de Mendonça Porto, da UFPR; o frei David Santos, diretor executivo da Educafro; a juíza Ana Carolina Bartolomei Ramos, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR); Rosani do Rosário Moreira; e o advogado Valnei Francisco de França Filho.
O presidente do Conselho de Ética, vereador Dalton Borba (PDT), explica quais são os procedimentos a partir de agora.
“Existem outros depoimentos a serem tomados na próxima segunda-feira, dia 11 de abril, quando se encerram os procedimentos de depoimentos das testemunhas e do vereador Renato. Após esses depoimentos, o processo será analisado sobre a necessidade de outras provas. Se não houver necessidade de outras provas, será encaminhado a Corregedoria e depois ao relator e vice-relator para apresentarem os seus votos”, disse.
O vereador Sidnei Toaldo (Patriota) é o relator dos processos e a vereadora Maria Letícia (PV) a vice-relatora. Caberá a eles decidir sobre o futuro de Renato Freitas.
O caso
A invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo da Ordem, em Curitiba, aconteceu no dia 5 de fevereiro, após protestos pela morte do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro.
Um vídeo mostra o parlamentar, do Partido dos Trabalhadores (PT), discursando no interior do templo religioso com um megafone.
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