Liberação de máscaras em locais abertos deve ocorrer logo em Curitiba, diz secretária

 


A Prefeitura de Curitiba deve enviar à Câmara Municipal, nos próximos dias, um projeto de lei que revoga a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. A afirmação foi feita pela secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, nesta segunda-feira (14). 

O movimento do município vai ao encontro do que disse o governador Ratinho Junior na semana passada, quando anunciou o envio à Assembleia Legislativa (Alep) de um projeto de lei que desobriga o uso de máscaras ao ar livre em todo o Paraná. 

A secretária já havia comentado a possiblidade no discurso em que foi homenageada pelo Dia da Mulher na Associação Comercial do Paraná (ACP).

“Estamos aguardando o movimento do estado. O governador já encaminhou à Alep uma mensagem para revogar a lei, e nós já estamos preparando algo e devemos ter notícias até o fim desta semana. Estamos avaliando também para tomar a decisão, que alguns municípios já tiveram, de tirar total [o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados]”, disse a secretária em entrevista à Rádio CBN, nesta manhã.

Huçulak revelou também que, de acordo com critérios de instituições de saúde internacionais, como o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), Curitiba já está apta a “abandonar” as máscaras em locais abertos.

“Nós já atingimos os parâmetros que permitiriam a liberação do uso de máscaras em ambientes externos. Estamos com 73 casos por 100 mil habitantes, que é bem abaixo dos 200 casos por 100 mil sugeridos pelo CDC, e nossa positividade tem caído, fatores que nos permitem essa tomada de decisão”, acrescentou.

Sobre um possível aumento nos casos em decorrência da desobrigação do uso de máscaras, a secretária afirmou que o município estará preparado para qualquer eventualidade. 

“Nós precisamos esperar pelo menos uma semana, [para vermos] como é que será o impacto da retirada, se não vai haver aumento dos casos. Acredito que estamos no fim da pandemia, mas sempre há a preocupação com as variantes”, concluiu.

Tribuna

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