A possibilidade de intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobras movimentou os bastidores do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e Ministério da Economia nesta segunda-feira, 14.
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, pediu à Corte que investigue uma suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na companhia para rever a política de preços que adota para definir o preço de comercialização dos combustíveis no Brasil.
A forma usada pela Petrobras é a PPI (política de paridade internacional). A medida faz com que os preços da gasolina, do etanol e do óleo diesel acompanhem a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional, bem como a do dólar.
O governo estuda a criação de um subsídio para conter o aumento dos preços dos combustíveis.
O vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou a intenção de intervenção na Petrobras e saiu em defesa do general Joaquim Silva e Luna, presidente da empresa. Silva e Luna "é resiliente, sempre foi. Como um bom nordestino, aguenta pressão", declarou o vice-presidente .
Sábado, dia 12, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a política de preços da Petrobras, que anunciou um forte reajuste dos combustíveis na semana passada.
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