“Tínhamos planos de ter filhos”, viúvo desabafa durante protesto contra morte de esposa atropelada na BR-116


Depois de uma mulher de 36 anos ter sido morta no último domingo (30) na BR-116, nas imediações de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Amigos e familiares de Suelen Prado convocaram um protesto por justiça na manhã deste sábado (5), no local onde ela foi morta. Suelen foi atropelada e arremessada contra uma placa de sinalização.

 Ela caminhava pelo acostamento antes de ser atingida pelo veículo. Imagens registradas por câmeras de segurança flagraram um suposto racha entre dois carros no local. 

Em entrevista à Banda B, o marido de Suelen, Alexandre do Prado destacou que a manifestação também visa buscar popular em prol de outras vítimas da imprudência no trânsito. Alexandre descreveu a esposa como uma pessoa sempre empenhada em olhar para o próximo. 

Segundo ele, Suelen era uma pessoa que gostava muito de cuidar da saúde e de fazer atividades físicas. Além disso, os dois planejavam ter filhos ainda em 2022. 

 “Tínhamos plano de ter filhos nesse ano, mas infelizmente foi um sonho interrompido”, conta o marido muito emocionado Para Alexandre, as leis de trânsito precisam ser mais rígidas para que casos de imprudência não caiam no esquecimento.

 “Temos leis no trânsito muito fracas que infelizmente não protegem. Precisamos de leis mais rígidas onde pessoas que se envolvem em acidentes por irresponsabilidade sejam penalizadas e paguem pelo crime que está cometendo”, diz. 

 Ele conta que o culpado pelo atropelamento se apresentou à polícia durante a semana, mas saiu pela porta da frente e não foi preso. “Infelizmente ela não foi a primeira e não vai ser a última”, disse o marido da vítima O inquérito permanece em fase de investigação. 

 Assumiu o risco de matar De acordo com o advogado da família Raphael Nascimento, o atropelamento é um homicídio doloso com dolo eventual, ou seja, o autor do atropelamento conhece e teria assumido o risco de matar enquanto dirigia. A defesa acredita que houve um crime e pede uma investigação rigorosa sobre o caso. A hipótese de um possível racha não foi descartada. 

 “Na nossa opinião foi um homicídio doloso com dolo eventual, que merece ir a júri popular ali no Fórum. Fica evidente a grande velocidade do motorista incompatível com a via. A lateral do carro ficou detonada, se isso não for um crime a gente tem que destruir esse país e começar de novo”, ressalta Raphael acredita que o caso merece ir à júri e destaca que a defesa vai trabalhar para que o autor responda pelo possível crime. Banda B
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