O governador do Paraná, Ratinho Júnior, se manifestou nesta terça-feira (08) sobre a invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Largo da Ordem, no sábado (05).
Ele classificou o ato como “de barbaridade e ódio”, além de dizer que o episódio foi sem precedentes na história do estado. “Quero manifestar minha tristeza pelo acontecido na Igreja do Rosário, em nossa querida capital.
Um ato de barbaridade e ódio que não tem precedentes em nosso estado. Eu sempre defendi e sou a favor de manifestações pacíficas, todos tem o direito de se expressar livremente em um país democrático como é o nosso, mas o que não podemos admitir é a intolerância e o ódio.
Que esse tipo de acontecido não tenha mais em nosso estado”, afirmou Ratinho Júnior.
A ocupação aconteceu após protestos por conta da morte do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro.
A invasão teria sido liderada pelo vereador petista Renato Freitas.
Repercussão
A Arquidiocese de Curitiba repudiou a invasão nesta segunda-feira (7). Em nota, assinada pelo arcebispo Dom José Antonio Peruzzo, os protestos foram classificados como agressivos. Além disso, afirmou que a Igreja Católica foi “profanada”.
Até o final da tarde desta segunda-feira (7), três vereadores haviam representado contra Renato Freitas. O líder do governo na Câmara Pier Petruzziello (PTB), o vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara, Eder Borges (PSD), e o Pastor Marciano Alves (Republicanos).
Há um pedido de cassação de mandato por parte dos colegas de Freitas na câmara. A Banda B procurou a assessoria do vereador petista, na manhã desta segunda-feira (7). No final da manhã, uma nota foi enviada à redação explicando o ato.
“Nos surpreende perceber que exaltar o amor e a valorização da vida em uma igreja causa mais indignação que o assassinato brutal de dois seres humanos negros no Brasil”. Banda B