Caso Amanda Albach: suspeitos que estavam soltos são presos novamente


Os dois suspeitos de envolvimento na morte de Amanda Albach, de 21 anos, que estavam soltos foram presos novamente nesta sexta-feira (21), informou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 

O suspeito de atirar contra a jovem já estava detido temporariamente. Agora, os três estão presos preventivamente.

 O corpo de Amanda foi encontrado enterrado na praia, no Sul catarinense, na manhã de 3 de dezembro. A jovem, que morava na Região Metropolitana de Curitiba, estava desaparecida há 18 dias. 

A vítima tinha uma filha de 2 anos. De acordo com o MPSC, os suspeitos detidos nesta sexta eram a companheira do investigado já preso e o irmão dele. 

Os dois já tinham sido presos no início do inquérito policial, mas tinham sido soltos por falta de provas. Eles foram encontrados na cidade gaúcha de Canoas, mesmo local onde tinham sido detidos anteriormente.

 Ainda segundo o MPSC, a Polícia Civil descobriu novos elementos que indicaram a participação deles no sequestro, na tortura, na execução da vítima e na ocultação do cadáver dela, em 15 de novembro do ano passado, na Praia de Itapirubá Norte, em Imbituba, também Sul catarinense.

 Esses novos elementos foram descobertos através da análise dos celulares e de divergências nos interrogatórios dos suspeitos, entre outros indícios, conforme o MPSC. Dessa forma, ficou claro para a investigação que os três agiram em conjunto. 

O órgão não deu detalhes sobre a participação de cada um. Segundo a Promotora de Justiça Gabriela Arenhart, os suspeitos já teriam tentado dificultar as investigações ao fugirem para Canoas após os crimes, além de tentarem destruir os próprios celulares. 

 O MPSC informou que o depoimento de uma testemunha que disse temer os suspeitos também ajudou no inquérito. Essa pessoa descreveu como os crimes teriam sido praticados de forma cruel e sem dar qualquer chance de defesa à vítima. O órgão deve denunciar os três investigados. 

 O g1 tentou contato com o delegado Bruno Fernandes, responsável pelo inquérito policial, e não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem. G1
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