Campos Neto fará 6ª carta de um presidente de BC para justificar inflação fora da meta


Quando a inflação termina o ano fora do intervalo determinado, o presidente do BC (Banco Central) precisa justificar os motivos em carta aberta e detalhar como o problema deve ser resolvido. 

 A meta é definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e cabe ao BC cumpri-la, especialmente por meio da calibragem da Selic, a taxa básica de juros. 

 O atual titular da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, escreverá a sexta carta desde a criação do sistema de metas para a inflação, em 1999. 

O texto, endereçado ao ministro Paulo Guedes (Economia), precisa ser divulgado após a divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de dezembro, que traz o dado fechado do ano. 

 No último relatório de inflação, o BC apontou probabilidade de 100% para o estouro do teto da meta de 2021. A expectativa é que o indicador termine 2021 acima de 10%, quase o dobro do teto da meta. 

A meta hoje é de 3,75% com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, podendo chegar até o máximo de 5,25%. Paraná Portal
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