O número de casos de coqueluche confirmados no Paraná aumentou mais de 2.000% em quatro anos. Em 2024, até agora, o estado já tem 249 diagnósticos da doença. Em todo o ano de 2021, foram nove. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Além disso, de acordo com a pasta, o estado não tinha mortes pela doença desde 2019. Agora, a Sesa já confirma o óbito de um bebê de seis meses em Londrina, no norte. A prefeitura de Curitiba também registrou, na semana passada, a morte de um bebê pela doença. Outras situações permanecem em investigação.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr (NASSER), explica que, além da cobertura vacinal abaixo do necessário, fatores como a pandemia também explicam o cenário. No caso da pentavalente, no Paraná, a cobertura atual é de 88%. O ideal, conforme o Ministério da Saúde, é de 95%.
No ano anterior à pandemia, em 2019, o número de casos confirmados foi de 101, com uma morte em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A coordenadora de Viligância também explica que a doença tem três fases de sintomas. Como eles podem ser confundidos com outros problemas, o importante é buscar ajuda profissional.
Além disso, a melhor forma de prevenção é a vacina. Ela está disponÃvel no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, para crianças, além de gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, com recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade. Band News