Secretário da Educação orienta que pais levem filhos para escola


 Mesmo com greve, 100% dos colégios da rede estadual têm parte das aulas em andamento no Paraná, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR). Conforme a pasta, apenas 13% das mais de duas mil escolas estão prejudicadas com um número significativo de professores de braços cruzados. Já na maioria das instituições (87%) a rotina é dentro da normalidade.


Em entrevista à BandNews FM, o secretário da educação, Roni Miranda, orientou que os pais e responsáveis devem levar os filhos para as escolas e garante que terão aula após um trabalho preventivo de uso de tecnologia e substituição de professores.


A paralisação de parte da categoria ocorre em protesto a tramitação em regime de urgência do projeto de lei que cria o programa Parceiro da Escola – que deve terceirizar a administração das instituições públicas. A entidade que representa os professores alega que a iniciativa do governo estadual entregará as escolas à iniciativa privada, retirando assim a autonomia de professores e demais profissionais da área pedagógica. O secretário rebate e afirma que não há privatização. Ele defende que o programa tem como objetivo otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das instituições.


Conforme o secretário, diretores, professores e os funcionários efetivos já lotados nas escolas serão mantidos e as demais vagas serão supridas pela empresa parceira, sendo obrigatória a equivalência dos salários com aqueles praticados pelo Estado. A gestão pedagógica seguirá a cargo do diretor concursado. Além disso, Roni Miranda explica que o Parceiro da Escola deve ser tirado do papel mediante consulta pública junto à comunidade escolar.


A proposta é que o programa possa ser implementado em 200 escolas de cerca de 110 cidades, nas quais foram observados pontos de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar. O programa não contempla escolas indígenas, aquelas em comunidades quilombolas e em ilhas ou as cívico-militares.


O projeto de lei, aprovado na segunda-feira (3) em primeiro turno, volta a ser discutido nesta terça-feira (4) na Assembleia Legislativa. A previsão é que a sessão comece às 14h30. Band News

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