Um grupo suspeito de lavar milhões de reais por meio de uma empresa de fachada que simulava a venda de produtos eletrônicos foi o alvo de uma operação do Gaeco nesta quinta-feira (27). A ação, batizada de ‘Versalhes’, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em Maringá, Sarandi e Peabiru, no Paraná, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Há, também, mandados de bloqueio de veÃculos e bloqueio de ativos financeiros dos investigados em valores que superam os R$ 5 milhões.
As apurações começaram em março de 2022 e revelaram indÃcios de que a empresa investigada era utilizada para dar aparência de legalidade a valores provenientes de atividades ilÃcitas. Transações suspeitas foram identificadas em uma plataforma de vendas online, para tentar justificar os valores obtidos pelo grupo investigado.
É o que explica o promotor de Justiça do Gaeco de Maringá, Marcelo Gobbato.
A investigação apontou que os administradores da empresa, que se declaram agricultores, possuÃam outras fontes de renda, como a compra e venda de veÃculos de alto padrão e atividades de factoring (fomento mercantil; antecipação de recebÃveis), muitas vezes comparada à atividade de agiotagem, mas, que é regulamentada e reconhecida pelo Banco Central.
Segundo o Gaeco, os investigados têm antecedentes criminais, com condenações por receptação e tráfico de drogas. Band News