A matriz energética do Paraná ganhou uma força extra para produção de energia renovável. Com um investimento de R$ 20,6 bilhões realizado pela Copel, três usinas solares foram instaladas nas regiões norte e noroeste do estado. A iniciativa faz parte de um esforço da companhia em neutralizar, até 2030, as emissões de gases que colaboram para o efeito estufa.
No início do mês de abril, as usinas das cidades de Arapongas e Paranacity, respectivamente no Norte e Noroeste do estado, começaram a produzir energia. Na última sexta-feira (12), foi a vez da terceira unidade, localizada em Umuarama, na região Noroeste.
Juntas, as três novas usinas solares do Paraná conseguirão abastecer 5 mil residências. Além disso, a produção gerada por essas unidades corresponderá a um terço do consumo da subsidiária de distribuição da Copel — chegando a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano.
A Copel anuncia que essa capacidade prévia deve se expandir com novos empreendimentos em fase de projeto e licenciamento, com foco nos pilares de responsabilidade ambiental, social e de governança. Que, conforme defende a empresa, são as diretrizes das ações da companhia.
“Esta iniciativa é importante do ponto de vista da sustentabilidade, porque estamos aproveitando o espaço não utilizado nestas subestações para gerar energia renovável. Ao mesmo tempo, o projeto tem um caráter inovador, porque nos permitirá monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações e tomar decisões em tempo real”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.
No último ano, a empresa colocou em operação o primeiro sistema de minigeração fotovoltaica da marca, para consumo próprio. A tecnologia está instalada na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.
*Com assessoria