Vereadora embriagada: defesa fala em excesso e perseguição à oposição


 A defesa da vereadora Maria Letícia, do Partido Verde, diz que o processo criminal, instaurado pelo Ministério Público, será uma oportunidade para que a parlamentar prove a sua versão dos fatos. A vereadora foi denunciada por embriaguez ao volante e desacato a autoridade, após bater o próprio veículo contra um carro estacionado, em novembro.


No momento do acidente, a vereadora apresentava sinais de embriaguez. O advogado de Maria Letícia, Guilherme Gonçalves, contesta a versão da promotoria.


Na denúncia, os promotores afirmam que Maria Letícia admitiu aos policiais que havia consumido bebida alcoólica. O documento afirma, ainda, que a parlamentar agiu em desacato à autoridade, quando usou da condição de vereadora, para desqualificar e ameaçar os agentes que atenderam a ocorrência.


Ela chegou a ser presa em flagrante pelos delitos. Para o advogado de defesa da vereadora, houve excesso na abordagem policial, o que segundo ele, tem sido comum contra parlamentares da oposição.


A vereadora teve a oportunidade de falar no inquérito policial que investigou o acidente, se declarou inocente, mas não respondeu às perguntas do delegado de polícia. Uma decisão judicial liberou a parlamentar da prisão, sem o pagamento de fiança.


Agora, a defesa promete levar tanto à Câmara de Curitiba, quanto à Justiça, as provas de que Maria Letícia estava com a capacidade alterada por conta do tratamento médico que realiza e não pela embriaguez.


Maria Letícia é médica legista aposentada, com qualificação, ao menos em tese, para entender melhor que o cidadão comum, sobre os efeitos dos medicamentos que consome. Para a defesa, o fato de a parlamentar ter optado por dirigir, mesmo após consumir remédios fortes, é resultado de uma fatalidade.


 Band News

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