O Senador Sergio Moro (União Brasil) disse nesta quinta-feira (07), após o depoimento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que se sentiu ofendido e violado quando a acusação alegou que os gastos com segurança deveriam ser considerados para a cassação do mandato dele. O parlamentar é acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e outras irregularidades.
Em pronunciamento após o depoimento, Moro afirma que os gastos com uma convenção nacional do partido e com uma investigação interna, no Podemos, não reverteram em nenhum voto favorável para ele no Paraná.
Moro explicou que os gastos com segurança são referentes a contratações de seguranças e carros blindados.
O ex-juiz da Lava Jato responde a duas ações.
Os processos movidos pelo PT e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) foram unificados. Durante o depoimento ele respondeu apenas as perguntas do relator e se recusou a responder os questionamentos dos advogados de acusação.
O advogado da Federação Brasil da Esperança, Luiz Eduardo Peccini, acredita na cassação de Sergio Moro.
Os suplentes do senador, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, também são alvo das ações. Mas, nenhum dos dois compareceu no depoimento.
O julgamento está previsto para acontece em janeiro. Caso ele seja cassado, novas eleições para Senador serão convocadas no Paraná. Band News