PRECONCEITO - A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra Marcelo Francisco da Silva, que foi flagrado em outubro deste ano proferindo ofensas, incluindo o termo pejorativo "macaco", a um frentista de um posto de combustível em Curitiba. Agora, Marcelo responde às acusações de injúria, ameaça e vias de fato, sendo agravadas pelo motivo fútil. Além do frentista, o empresário também dirigiu insultos a um operador de caixa.
O MP-PR solicita uma indenização de R$ 6,5 mil por danos morais às duas vítimas. O advogado de defesa, Raphael Nascimento, expressou discordância em relação à tese jurídica adotada pela acusação, destacando que a parte aguardava a formalização da denúncia.
Desde o incidente em outubro, Marcelo Francisco da Silva está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e foi proibido de manter qualquer tipo de contato com as vítimas. Em um vídeo registrado durante a discussão, o homem utiliza termos ofensivos, chamando o funcionário do posto de "macaco" e proferindo outros xingamentos, gerando repercussão nas redes sociais. O vídeo mostra Marcelo afirmar ser empresário, mencionar seu CNPJ e empresa, e fazer comentários discriminatórios, inclusive dirigidos a pessoas do Nordeste.