Após incêndio, Pequeno Príncipe estima que danos podem ultrapassar R$ 5 milhões


Uma semana após o incêndio que destruiu o Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO), o Hospital Pequeno Príncipe estima que os danos causados pelas chamas são de, no mínimo, R$ 5 milhões.

 O fogo atingiu todo o espaço, que contava com recepção, quatro consultórios, posto de enfermagem, dois leitos para procedimentos, duas salas de isolamento, 16 poltronas, além de diversos insumos e equipamentos. A instituição aguarda o levantamento da seguradora, que está fechando o custo total, quanto será ressarcido e quando os recursos serão disponibilizados.

 Com essas informações será possível prever com mais precisão o tempo que as obras de recuperação vão durar. “É importante explicar para a comunidade que parte dos danos será coberta pelo seguro, mas ainda não sabemos quais as condições relacionadas a prazos e valores.

 No entanto, o início da reconstrução imediata é imprescindível. Vamos iniciar os projetos nos próximos dez dias”, afirma a diretora-executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro. Diante desse cenário, a instituição filantrópica agradece todas as manifestações de apoio e espera contar mais uma vez com esse suporte para enfrentar o novo desafio. 

“Estamos com uma campanha de doação e faremos relatórios de prestação de contas, como sempre. Eventuais excedentes de valores serão utilizados para melhorias no setor e prevenção contra incêndio”, complementa a diretora. Pequeno Príncipe cria canal para receber doações após incêndio O Hospital Pequeno Príncipe criou um canal on-line específico para receber doações que serão destinadas à reconstrução e melhoria do ambulatório. 

 Até agora menos de 10% do valor estimado foi arrecadado, cerca de R$ 300 mil. Quem deseja contribuir pode acessar o seguinte endereço na internet: https://conteudo.doepequenoprincipe.org.br/reconstrucao-hematoonco-ddo-ficha. Atendimentos não foram interrompidos Apesar dos desafios, os atendimentos realizados no ambulatório não foram interrompidos, mesmo no dia do incidente, quando foram realocados para espaços provisórios no sexto andar do Hospital. 

 Uma das salas utilizada pelo Setor de Educação e Cultura foi adaptada para receber os pacientes que necessitam de quimioterapia. Já as consultas estão sendo realizadas em três consultórios cedidos pelo Serviço de Psicologia, no mesmo andar. 

 No entanto, por tratar-se de solução temporária, a reconstrução do espaço adquire um caráter de urgência, para que o atendimento seja retomado de forma plena e perfeitamente adequada, com o conforto que pacientes pediátricos merecem. 

 “Precisamos agir rapidamente e coletivamente para restaurar o ambiente em todas as dimensões: física, estrutural, operacional e também emocional. Restaurar também inclui devolver o que existia em um melhor padrão, promovendo melhoria e modernizações. Esse movimento irá trazer toda a dignidade e integridade deste lugar, que cuida e transforma a vida de crianças e adolescentes de Curitiba, do Paraná e do Brasil”, pondera Ety. Paraná Portal
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