Festival leva mais de 16 mil pessoas à Ilha do Mel e movimenta tradicional período de baixa

 


O que antes era um mês de baixa temporada, agora se tornou um dos mais movimentados do ano na Ilha do Mel. O Festival Jazz na Ilha terminou no último fim de semana, movimentando cerca de 16 mil turistas de quinta a domingo durante todo o mês de agosto, segundo dados da produção do evento. Em quase todos os dias de festival, a ocupação das pousadas e hotéis da Ilha esteve em mais de 90%, e os bares e restaurantes com movimento de alta temporada.


“Começamos o Jazz na Ilha com intuito de fomentar a economia local trazendo arte, música e cultura para um mês de baixa procura do destino. Hoje, esse é um dos meses mais concorridos, disputando com pacotes de ano novo e carnaval”, aponta Luis Henrique Stinglin, idealizador e diretor geral do Jazz na Ilha.


Entre os 12 dias de evento, mais de 100 músicos passaram pela Ilha em cerca de 90 apresentações entre os palcos públicos e o Circuito +Jazz – os shows extra oficiais em bares, restaurantes e pousadas. Foram 137 inscrições de bandas no festival, e o palco público em Encantadas esse ano dobrou as possibilidades de escolha de músicos.


Ian Giller Branco, curador, produtor e diretor de palco do festival, destacou na programação Marília Giller, pianista de Jazz; Amanda Ventura, gaiteira de Blues; Jamaican Quartet, tocando reggae instrumental; Marinonio Trio, pianista e cantora; Matita Peré, com “Maria Bethânia” no violino, Rebeca no violoncelo e Celso no piano; Sotak Comfusion Family, uma banda com mais de 40 anos; Wes Ventura; além de 8 DJs, que subiram ao palco como atração e, para ele, “somaram muito ao festival”.


“Conseguimos fazer uma curadoria com vários estilos diferentes, entre música latina, brasileira, blues, jazz rock, jazz fusion, jazz reggae, jazz tradional… O Jazz é uma mescla de muitos estilos”, aponta o curador. “Produzir o Jazz na Ilha é uma experiência que exige muita energia, mas ver a comunidade envolvida e notar que as pessoas já não conseguem lembrar de agosto sem Jazz na Ilha é algo que traz muito orgulho e muita satisfação”, completa Giller.


Para o próximo ano, agosto segue sendo a data pretendida para realização do festival. “Esperamos voltar, como tradicionalmente, em agosto de 2023. Mas é bom todo mundo ficar ligado, pois pode vir novidade por aí!”, provoca Luiz Mourão, produtor executivo do Jazz na Ilha, sobre possibilidade do festival migrar para outro mês considerado de baixa temporada. Banda B

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