Ciro critica fala de Lula sobre aborto e descarta linha ‘paz e amor’ nas eleições


 Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência, disse que não pretende adotar uma versão “paz e amor” na eleição deste ano.


“Eu falo o que eu quero, do jeito que eu quero, uso palavrão. Estou aqui exibindo a minha vida, tenho esta personalidade”, respondeu Ciro, durante sabatina na Brazil Conference, em Boston, neste domingo (10).


O evento é organizado por estudantes de universidades como Harvard e MIT, e recebe presenciáveis como Sergio Moro (União Brasil), Simone Tebet (PMDB), João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB).


Ciro respondeu a uma pergunta feita pelo humorista Antonio Tabet, que citou o caso de Lula, que adotou um discurso mais brando na campanha de 2002. O pedetista tem feito críticas duras tanto contra Lula e o PT quanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL).


Ainda sobre a eleição, Ciro disse que pretende escolher seu vice apenas em julho, e não comentou sobre as possibilidades de ter Marina Silva ou José Luiz Datena como parceiros de chapa.


Durante a conversa, o presidenciável falou longamente sobre seus planos econômicos. “O Brasil pode atingir o nível da Espanha em 30 anos, em indicadores como mortalidade infantil, renda per capita e expectativa de vida”, afirmou.


O pedetista defendeu mais impostos sobre lucros e dividendos e sobre grandes fortunas, além de uma política econômica que ajude a recuperar a capacidade industrial do Brasil.


“Bolsonaro assumiu o governo com o dólar a R$ 3,70, passou de R$ 5,90 agora está em R$ 4,70. As indústrias estão indo embora do Brasil porque ninguém consegue fazer cálculos e planos de negócio”.


Ciro também questionou a fala recente de Lula sobre o aborto. O petista disse que o tema deveria ser tratado como uma questão de saúde pública.


“O que que o Lula tinha de dar uma declaração como essa? Como que ele declarou que todo mundo tem direito a fazer aborto, uma coisa simplória com um assunto tão grave e complexo. Lula foi presidente da República por anos. Por que não resolveu essa questão?”, reclamou. Ele disse que a esquerda acaba “caindo como patinhos” ao lidar com questões de


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