Cabo Ricieri Chagas apresenta melhora em 24 horas; estado é grave


 Ricieri Chagas, cabo da PMPR baleado em Guarapuava no início da semana, apresentou melhora no quadro clínico. O estado é considerado grave. A informação foi dada pela família do policial.


O secretário de Segurança Pública do Paraná, Rômulo Marinho Soares, chegou a informar que Chagas seria transferido de avião para Curitiba. No entanto, o PM permanece internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Guarapuava, onde chegou a passar por cirurgia.


Confira parte do comunicado dado pela família:


"Hoje, dia 22 de abril de 2022, às 9h23, atualizamos as notícias do Ricieri Chagas. Ele apresentou melhora nas últimas 24 horas, o quadro continua grave. Não parem de orar. Estamos na frente do Hospital São Vicente, toda ajuda e oração é bem-vinda". 


O policial foi uma das vítimas da tentativa de assalto à uma empresa de transporte de valores na cidade, que fica na região central do Paraná. 


Além dele, mais duas pessoas ficaram feridas: outro cabo da PM, José Douglas Bonato, que levou um tiro na perna, foi operado e já recebeu alta; além de um morador da cidade.


ATAQUES EM GUARAPUAVA

Cerca de 30 homens fortemente armados tinham o objetivo de realizar um assalto na transportadora de valores Proforte, em Guarapuava, entre o final da noite de domingo (17) e início desta segunda-feira (18).


Os criminosos incendiaram veículos na parte urbana da cidade e bloquearam a entrada e saída do 16° Batalhão de Polícia Militar, para evitar uma possível captura. Mesmo assim, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e o comandante-geral da PM, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmaram que não teve falha policial e não houve êxito na realização do crime.


Ao todo, 260 policiais foram acionados com a missão de deslocar os envolvidos para a zona rural de Guarapuava. 


Alguns criminosos atearam fogo em veículos nos acessos à cidade, como na BR-277, e espalharam miguelitos pela pista - dispositivos pontiagudos usados para furar pneus.


Outros bandidos abordaram veículos pelas ruas da cidade e utilizaram populares como reféns, enquanto acontecia o ataque à transportadora. 


Após a ação, que durou cerca de três horas, eles fugiram sentido interior do estado.

Paraná Portal

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