Alimentos tradicionais na Páscoa estão até 21% mais caros

 


Os itens típicos da mesa de Páscoa estão até 21% mais caros neste ano, na comparação com 2021. É o que aponta uma pesquisa do Instituto Brasileiro da Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). As informações são da BandNews Curitiba.


Em média, os produtos registraram alta de quase 4%. Mas na análise item por item hortifrútis, proteínas e importados se destacam. É o caso da couve (21,50%), batata-inglesa (18,43%), sardinha em conserva (16,44%), azeite (15,63%), azeitona em conserva (14,38%) e bacalhau (11,50%). Pescados aumentaram mais de 8%, enquanto ovos de Páscoa quase 10%.


Para o economista e pesquisador Sandro Silva, os valores podem subir ainda mais, devido ao aumento da demanda às vésperas da Semana Santa.


"Reforça a importância das pessoas anteciparem suas compras, já que normalmente com o aumento do consumo os preços de alguns itens, que já estão altos, acabam aumentando. É o caso dos hortifrútis, bacalhau, peixes, chocolates e o azeite. A ideia é as pessoas anteciparem as compras e pesquisarem, há uma variação muito grande de preços nos estabelecimentos que vendes esses produtos", avalia o economista.


Apesar das altas generalizadas, o arroz se destacou positivamente com queda superior a 12%. Foi o único dos 14 itens pesquisados a apresentar recuo no preço.


Na análise geral, embora aumentos tenham sido registrados, os itens mais tradicionais do almoço de Páscoa tiveram forte desaceleração em relação ao ano passado, quando a mesma cesta registrava aumento superior a 25%.


A orientação do pesquisador é que o consumidor antecipe o quanto antes as compras e exercite a pesquisa de preços.

Fonte: FGV

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