O primeiro passo para a construção do primeiro hospital de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foi dado nesta quarta-feira (16) com a assinatura de um convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado. A obra é aguardada há anos pelos moradores, que dependem do atendimento nas cidades vizinhas, principalmente da Capital.
Colombo é uma das poucas cidades do Brasil com mais de 200 mil habitantes que não têm hospital no município.
Com 13.500 m2, o hospital deve ser construído na região do Grande Maracanã. A obra está orçada em aproximadamente R$ 67 milhões. Desse montante, R$ 47 milhões são recursos próprios da Prefeitura e o restante será complementado pelo Governo do Estado a fundo perdido.
A promessa é que o hospital tenha capacidade para atendimento de alta complexidade e fique pronto nos próximos dois anos. A capacidade será para atender cerca de 10 mil pessoas por mês, entre consultas e internações, além da realização de 15 mil exames mensais.
A assinatura do convênio foi realizada no Pavilhão de Eventos do Bosque da Uva e contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinhos Junior e de outras personalidade políticas, como o deputado estadual Luiz Carlos Martins (PP).
O governador destacou que a instalação de um hospital em Colombo vai beneficiar toda a região.
“Esse hospital não é um hospital que vai atender apenas Colombo. É um hospital que vai atender toda a região norte da Região Metropolitana, que atende Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, Itaperuçu e parte de Campina Grande do Sul”, salientou.
O prefeito Helder Lazarotto comemorou o primeiro convênio de repasse de recursos. O próximo passo, segundo ele, é fazer a licitação da obra.
“Se Deus quiser até o final do primeiro semestre queremos começar a construção dessa obra. A previsão de entrega são 24 meses a partir da contratação da empresa”, disse.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse que o hospital deve se tornar uma referência de atendimento. Ele lembrou que Colombo é o oitavo município em população no Paraná, mas ainda sem hospital.
“Paraná tem muitos gargalos na Saúde e temos que vencer”, considerou.
O deputao estadual Luiz Carlos Martins comemorou o convênio assinado que dará início ao processo de licitação da obra, mas lembrou que o hospital deve ficar pronto apenas daqui dois anos.
“O povo de toda a região será beneficiado. Para o hospital geral de Colombo estão sendo liberados agora R$ 67 milhões, mas ele não será entregue agora não. É bom não criar expectativa. E isso o povo precisa saber: é no mínimo 2 anos. Mas o povo merece. Esse hospital vai atender todos os municípios da região norte, e isso é muito importante”, destacou.
Obra
A obra será executada em uma área de 13 mil metros quadrados no Jardim Monza, na Rua Princesa Izabel, 939. Serão cinco pavimentos, além de área técnica, e mais dois pavimentos já projetados para ampliação futura.
Nesta primeira fase, a unidade contará com 126 leitos de internação efetivo, sendo 95 leitos adulto, 21 pediátricos e dez UTIs adultos, além de outros sete leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e de Recuperação Pós-Exames.
Com esta estrutura, o hospital terá condições de realizar 15 mil exames por mês. Serão nove consultórios com atendimento em diversas especialidades, como Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Ortopedia, Vascular, Urologia, Anestesiologia e Nutrição Ambulatorial, que atenderá 7.204 consultas mensais.
Serão ainda quatro salas cirúrgicas para várias especialidades, com previsão de 400 cirurgias/mês. As infraestruturas de enfermarias e quartos poderão internar até 869 pacientes adultos/mês e mais 192 pacientes pediátricos. Já a UTI poderá receber até 75 pacientes mensalmente.
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