A Banda B teve acesso a toda ficha policial envolvendo o vereador de Curitiba Renato Freitas, do Partido dos Trabalhadores (PT), inclusive antes do mandato.
Na lista, que conta com 16 ocorrências, há situações de crimes e contravenções envolvendo drogas, desobediência, lesão corporal e ameaça. Freitas voltou ao noticiário após, junto com manifestantes, invadir a Igreja do Rosário, no Largo da Ordem em Curitiba, no domingo (6).
O vereador protestava pela morte do congolês, Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro. O presidente Jair Bolsonaro chamou o grupo de ‘marginais‘ e pediu investigação.
Durante o mandato como vereador, iniciado em 2021, a invasão à igreja é a terceira polêmica envolvendo Freitas.
No dia 4 de julho de 2021, Renato Freitas (PT) foi preso pela Polícia Militar (PM), na Praça 29 de Março, nas Mercês, em Curitiba.
Em nota, a assessoria de imprensa do parlamentar diz que ele acompanhou e questionou uma abordagem policial realizada de forma “inadequada”. Ele estaria jogando basquete e ouvindo música no local.
Já no dia 23 de julho de 2021, Freitas foi preso pela Guarda Municipal, na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba.
O parlamentar teria agredido uma pessoa durante uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro.
Logo após as eleições, em outubro de 2020, no dia 15 de novembro, Renato Freitas foi flagrado pichando o toldo de um supermercado no Parolin.
A Banda B fez contato com a Polícia Civil questionando se há uma investigação sobre a invasão. A assessoria informou que a polícia ainda não foi notificada.
Representação no Conselho de Ética da Câmara
Até o final da tarde desta segunda-feira (7), três vereadores representaram contra Renato Freitas.
O líder do governo na Câmara Pier Petruzziello (PTB), o vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara, Eder Borges (PSD), e o Pastor Marciano Alves (Republicanos). Há um pedido de cassação de mandato por parte dos colegas de Freitas na câmara. Banda B