A campanha ao governo do Estado do Paraná poderá tomar um novo norte a partir do dia 22, quando o presidente da Fetranspar, coronel Sergio Malucelli, participará de reunião política com o ministro da Infraestrutura e candidato ao governo de São Paulo, Tarcisio de Freitas. Hoje, Malucelli é candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa, mas não descarta a possibilidade de disputar o Palácio Iguaçu, se tiver o apoio do presidente Jair Bolsonaro, o que poderá ficar acertado na agenda do dia 22, na capital paulista.
“O setor do transporte de cargas, do qual faço parte, vem se movimentando no sentido de convencer as lideranças nacionais, ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, para que eu assuma o desafio e assuma a candidatura ao governo do Estado do Paraná”, disse Malucelli em entrevista ao Paraná Portal.
Candidato à deputado estadual, Malucelli disse ter grande respeito ao governador Ratinho Junior e ao seu vice, empresário Darci Piana, presidente da Fecomércio, mas não pode deixar de atender a um apelo que vem do setor nacional de transportes que defende melhorias na infraestrutura rodoviária, já que o Brasil é movido pelo transporte de cargas rodoviárias”.
Malucelli, que acompanha o dia a dia do transporte rodoviário paranaense e, em especial, a infraestrutura rodoviária, elogiou a posição, embora tardia, do governador Ratinho Junior em cancelar o atual contrato com a empresa que faz a travessia da Baia de Guaratuba via Ferry-Boat, sistema este que vem dando dores de cabeça ao chefe do Executivo paranaense.
Segundo Malucelli, um estudioso do assunto, o Governo do Estado foi alertado sobre os problemas que poderiam vir a acontecer e como, de fato, aconteceram na travessia, bem como em relação ao pedágio. “O ferry mais novo em operação na travessia é de 1986 e foi comprado no governo do atual senador Alvaro Dias que, também à época, encaminhou projeto à Assembleia Legislativa para a construção da Ponte de Guaratuba, única solução ao problema”.
Malucelli, que disse falar em nome do setor do transporte rodoviário, disse que vem acompanhando a atual movimentação de alguns deputados que querem consultar suas bases, ou seja, seus municípios, para decidirem o que é melhor.
“Entendo que esta postura é perigosa, pois, assim, a licitação para a nova concessão não deverá sair em 12 meses como pretende o governador Ratinho Junior. Pedágio não é para prefeitos, mas para o bem comum de toda a população paranaense que usa o Anel de Integração”, observou Malucelli.
Ele manifestou preocupação em relação à malha rodoviária do Anel de Integração que, hoje, depois eu o governo determinou a liberação das praças de pedágio, dia 28 de novembro, não existe mais fiscalização nas balanças, o que é temário, por dois motivos: caminhões com cargas acima de 52 toneladas e risco de acidentes.
Paraná Portal