O Paraná registrou na última semana novos 159 casos de dengue, segundo boletim divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), nesta terça-feira (22).
O registro apresenta alta de novos casos em relação ao boletim anterior, quando 69 ocorrências de dengue foram confirmadas.
Desde o início do ciclo no início de agosto foram confirmados 1.110 casos e nenhum óbito no Paraná. O levantamento deste ciclo da dengue irá durar até julho de 2022.
Outros 3.291 amostras ainda aguardam análises laboratorial e 15.839 pacientes já tiveram o diagnóstico negativo para a dengue.
Já as notificações de dengue passaram de 19.742 para 21.066 nos últimos sete dias, sendo que 153 municípios do Paraná registraram ao menos um caso da doença.
19 das 22 Regionais de Saúde do Paraná têm ao menos um caso confirmado da doença, sendo que em 17 essas ocorrências foram autóctones, ou seja, com contaminações dentro dos municípios.
A Sesa ainda divulgou nesta terça-feira, o 1º informe entomológico de 2022, referente ao período de 03/01/2022 a 10/02/2022.
O documento aponta que os principais criadouros do Aedes aegypti são em locais como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas); sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção.
Todos representam 35,7% dos criadouros do mosquito da dengue encontrados em todo Estado.
Já depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.), objetos religiosos são o segundo grupo com mais criadouros do mosquito.
Por fim, 17% dos criadouros estão em locais de armazenamento de água, como cisternas e caixas d'água.
Os principais sintomas da dengue são febre alta e de forma súbita, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, tontura e extremo cansaço.
Se a doença não foi tratada, pode evoluir rapidamente para dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, palidez, sangramentos pelo nariz, boca e gengivas.
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