Após a notícia, publicada em primeira mão pela Banda B, que o CarnaVibe, considerado o maior pré-Carnaval eletrônico do Brasil, teve o alvará negado pela Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), os organizadores se pronunciaram e afirmaram que o evento cumpre todas as leis.
Além disso, segunda a nota, a organização disse que se sentiu ‘de certa forma desrespeitada’, já que segue todos os protocolos para promover a festa com 12 mil ingressos à venda. Também, citou o Atletiba que contou com a presença de mais de 25 mil pessoas em Curitiba
Nesta quinta-feira (17), a Banda B publicou reportagem mostrando que o evento, previsto para ocorrer em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), teve o alvará negado pela polícia e estava ameaçado.
O delegado da DEMAFE, Luiz Carlos de Oliveira, disse que um evento desse porte é inviável.
“Nós não demos o alvará. Isso nesse momento é inviável, nós temos que preservar a vida. Provavelmente nós daremos um fim a esse evento.
Não sei se entraremos com forças policiais, mas vamos inviabilizar”, declarou o delegado.
A organização do evento afirmou que seguiu todos os trâmites para a liberação. Inclusive, de acordo com a nota, será solicitado comprovante de vacinação ou teste RT-PCR para entrar no evento, que pretende reunir 12 mil foliões.
“O CARNAVIBE 2022 seguiu todos os trâmites legais de liberação desde seu primeiro passo, resultando na autorização expedida pelo poder público municipal na tarde dessa quinta-feira. Além disso, o nosso público deverá comprovar vacinação completa ou apresentar RT-PCR com resultado negativo emitido até 72h antes do evento. Importante destacar que estamos seguindo da melhor forma as leis estabelecidas nesse momento”, explicou.
O evento está previsto para este sábado (19). Mesmo diante do impasse, a direção promete uma edição histórica para a folia alternativa, que atraiu milhares de pessoas e alguns dos principais DJs do país, entre eles Alok, nos últimos cinco anos.
De acordo com o delegado da Demafe, todas as instalações teriam sido concluídas antes mesmo do pedido de alvará à delegacia. “Nós entramos em contato com a Delegacia de Campina Grande do Sul, com o doutor Eduardo, que também não deu e não dará alvará”, complementa.
Como lembra Oliveira, há cerca de uma semana um funcionário morreu eletrocutado durante trabalho de instalações do CarnaVibe.
“Então, nesse momento que aflora a pandemia, nós estamos passando por um outro processo, todo mundo preocupado com a vida, e vem essas pessoas querendo realizar esse show. Então, existe uma preocupação muito grande por parte da polícia.
”
O local da festa Carnavibe em Campina Grande do Sul tem mais de 120 mil metros quadrados. Pelas redes sociais, pessoas que compraram o ingresso questionam a organização sobre o possível cancelamento da festa. Banda B