Curitiba tem a maior inflação entre capitais do país em 2021, aponta IBGE


Curitiba registrou a maior inflação entre as capitais brasileiras em 2021 de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do Brasil –, divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a capital paranaense teve alta de 12,73% nos preços de produtos e serviços.

 Em 2020, a variação foi de 4,75%. No Brasil, a inflação oficial fechou 2021 em 10,06%, a maior alta desde 2015. Ainda de acordo com o IBGE, na capital paranaense, o índice foi impactado principalmente pela alta no preço dos combustíveis, de 52,98% nos 12 meses de 2021.

 Em dezembro, a capital paranaense registrou desaceleração da inflação para 0,29% depois de registrar aumento de 1,05% em novembro. Depois de Curitiba, as capitais com a maior variação foram Vitória (ES), com 11,50%, e Rio Branco (AC), com aumento de 11,43% nos preços. 

 Vilões do ano Em Curitiba, o grupo com a maior alta foi o de transportes, do qual apenas o item estacionamento teve queda de 1,64% nos preços. 

Veja, abaixo, as variações em cada grupo. 

 Na contramão, os combustíveis tiveram alta superior a 50% em 2021, com as seguintes variações: Gasolina: 51,78% Etanol: 58,78% Óleo diesel: 54,56% Além dos combustíveis, alguns produtos de alimentação também apresentaram alta muito acima da inflação da cidade e também do país, como o açúcar refinado, com 58,53%, e o tomate, com 24,59%. 

 Já a batata inglesa e o arroz tiveram queda no preço, de 23,21% e de 14% respectivamente. No caso da moradia, o aluguel residencial na capital apresentou elevação de 14,09% em 2021. Além disso, a taxa de água e esgoto subiu 11,28%. Em Curitiba, nenhum grupo teve redução de preços em 2021. O que teve a menor alta foi o de comunicação. 

 Apesar disso, dentro dele, o preço de serviços de streaming teve aumento de 16,9% no acumulado do ano. Veja a inflação em 2021 em Curitiba para cada um dos 9 grupos: Alimentação e bebidas: 8,95% Habitação: 17,39% Artigos de residência: 13,34% Vestuário: 10,41% Transportes: 23,60% Saúde e cuidados pessoais: 5,98% Despesas pessoais: 5,92% Educação: 4,09% Comunicação: 1,20% G1
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