Acontecem nesta semana as audiências de instrução do caso da Ana Paula Campestrini. A primeira sessão foi nesta segunda-feira (17) e a última vai ser na sexta (21).
Nos primeiros dias são ouvidas duas testemunhas comuns à acusação e à defesa; depois as testemunhas de acusação; de defesa; e por último, o interrogatório dos réus Wagner Cardeal e Marcos Antonio Ramon.
Ana Paula foi morta a tiros, no dia 22 de junho de 2021, na frente do condomínio onde morava com a namorada, no bairro Santa Cândida.
O carro da vítima foi atingido por 14 disparos e o crime foi registrado por câmeras de segurança. Os dois suspeitos estão presos preventivamente.
Na denúncia proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos contra a Vida, com base nas investigações conduzidas pela Polícia Civil, o Ministério Público do Paraná sustenta que a motivação do crime teria sido o fato de o ex-marido não aceitar o novo relacionamento mantido pela vítima, com uma mulher.
De acordo com a denúncia, o acusado teria passado a “empreender diversos constrangimentos e problemas contra a vítima”, principalmente ao dificultar o livre acesso dela aos filhos do casal e aos bens adquiridos na constância do casamento.
Após ouvir todo mundo nas audiências de instrução, vai ser aberto um prazo para a acusação e a defesa apresentarem as alegações finais. Depois disso, a justiça decide se os acusados vão ou não a júri popular.
Por meio de nota, a defesa de Wagner Cardeal informa que o cliente se declara inocente das acusações que estão sendo feitas contra ele e que vai provar na instrução processual a inocência.
A reportagem da BandNews Fm Curitiba ainda tenta contato com a defesa do réu Marcos Antonio Ramon e da vítima Ana Paula Campestrini. Paraná Portal