Metade de área de preservação ambiental em Quedas do Iguaçu foi consumida por incêndio, dizem bombeiros


Os bombeiros informaram na manhã desta quarta-feira (29) que os incêndios registrados em área de preservação ambiental, em Quedas do Iguaçu, no centro-oeste do Paraná já destruíram 500 hectares da área. Isso equivale à metade da área do local de preservação que tem mil hectares, de acordo com a prefeitura. 

O incêndio teve início no domingo (26) e a polícia investiga suposto incêndio criminoso. De acordo com a prefeitura, o fogo queimou matas, plantações e animais morreram queimados. O avanço do incêndio, segundo a administração municipal, coloca em risco várias casas e animais do assentamento Celso Furtado, local que abriga mais de mil famílias. 

Na noite de terça-feira (28), equipes conseguiram conter um incêndio registrado em Palmital, na mesma região do estado. De acordo com a corporação, as chamas iniciaram em Quedas do Iguaçu e chagaram a cidade que fica a 20 quilômetros. 

 Aproximadamente 100 hectares foram destruídos no município. De acordo com os bombeiros, o combate foi concentrado nesta região para evitar que mais de 2 mil hectares de mata ciliar fossem destruídos. 

Nesta quarta-feira (29) os trabalhos, de acordo com os bombeiros, estão concentrados nas localidades de Nova Esperança e Santa Bárbara áreas rurais de Quedas do Iguaçu, que ficam às margens do Rio das Cobras. Neste local, segundo as equipes, é onde está concentrado o maior número de focos de incêndio. 

 De acordo com as equipes de bombeiros que atuam na localidade, as chamas estão espalhadas em vários pontos da mata fechada, locais de difícil acesso. Atuam no combate das chamas equipes de bombeiros militares de cidades da região, policiais do Batalhão de Polícia Ambiental, a brigada comunitária e uma equipe da Defesa Civil do município de Quedas do Iguaçu. 

De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que é órgão responsável pelas áreas de reserva federal de assentamentos na região, o fogo começou dia 23 de dezembro. O Incra informou ainda que a Polícia Federal e a Agencia Brasileira de Inteligência também investigam a suspeita de incêndio criminoso na região. G1
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