Curitiba vai testar rede 5G com sinal em luminárias públicas inteligentes


Curitiba é a única capital e cidade com mais de 500 mil habitantes do Brasil que irá testar uma tecnologia inédita que permitirá a implementação de redes inteligentes de 5G até o fim do primeiro trimestre de 2022. 

A capital paranaense foi escolhida para integrar o projeto piloto Conecta 5G, lançado na noite de quinta-feira (16) pelo Ministério das Comunicações e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 

A quinta geração das redes móveis (5G) trará muitos benefícios para a população e as empresas, como conexões 100 vezes mais rápidas que o 4G, comunicações sem atrasos e novos serviços de cidades inteligentes.Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, representou o prefeito Rafael Greca no lançamento do Conecta 5G, em Natal (RN). 

O evento também teve a presença do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e do presidente da ABDI, Igor Calvet. 

 O projeto piloto tem patrocínio da ABDI e irá permitir que Curitiba e outras quatro cidades participantes instalem uma tecnologia que integra antenas 5G a luminárias públicas inteligentes, sendo uma solução à necessidade de elevado número de antenas para que a tecnologia 5G opere nas cidades. 

 A tecnologia que será testada em Curitiba, na prática, transforma as lâmpadas de iluminação pública em antenas de celular que espalham como Wi-fi o sinal do 5G. Como a gestão da iluminação pública é municipal, as prefeituras poderão inclusive gerar receitas acessórias, alugando suas antenas, dentro das luminárias, para as operadoras de telefonia móvel. 

Além disso, com a integração das antenas 5G às luminárias inteligentes, as cidades poderão criar sua própria infraestrutura de redes 5G e ainda oferecer conectividade rápida para a população. 

 Além de Curitiba, também vão participar do projeto piloto Ceará-Mirim (RN), Petrolina (PE), Araguaína (TO) e Jaraguá do Sul (SC). O Conecta 5G terá a duração de 36 meses e recursos da ordem de R$ 10,3 milhões, sendo R$ 10 milhões da ABDI e o restante de contrapartida dos municípios. Tribuna
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