Covid: 'Vamos agir na mesma lógica que agimos com adolescentes', diz secretário de Saúde sobre vacinação de crianças no Paraná


O secretário estadual da Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou, nesta segunda-feira, em Londrina, que a vacinação contra a Covid-19 de crianças vai ser feita da mesma forma como ocorreu com adolescentes no estado: sem exigência de prescrição médica, mas com a necessidade de autorização dos responsáveis para a aplicação do imunizante. 

 "As sociedades brasileiras de médicos especialistas de pediatria, de imunizações, de infectologia, todos eles orientam que a vacinação seja feita, então nos vamos agir na mesma logica que agimos com adolescentes, sem a necessidade da prescrição", afirmou. 

Na quinta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais. 

 No dia seguinte, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) se posicionou contra a necessidade da receita médica para a vacinação. Beto Preto disse que a vacinação das crianças de 5 a 11 anos será livre, levando em conta a vontade das pessoas de receber a aplicação do imunizante ou não. "Isso é importante dizer: ninguém será vacinado sem que o pai e a mãe possam autorizar, exatamente como aconteceu com os adolescentes", disse. 

A expectativa, segundo o secretário, é que os imunizantes para aplicação nas crianças cheguem para o Ministério da Saúde entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro. Prefeito de Londrina diz que cidade não exigirá prescrição médica para vacinar crianças contra a Covid-19 Ômicron Beto Preto também alertou para a necessidade do uso de máscaras e da imunização para o abrandamento da pandemia. "Nós estamos tendo um Natal completamente diferente neste ano porque fizemos a vacinação acontecer", afirmou. 

 De acordo com o secretário, 1 milhão de pessoas no estado estão com a segunda dose da vacina atrasada. Ele informou que a maior alerta no momento é a variante ômicron, e que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) monitora sete casos: dois em Curitiba, dois em Ponta Grossa, um em Arapongas, um caso de um americano que passou pelo estado e outro caso de um catarinense que testou em Curitiba. 

 Segundo Beto Preto, o estado tinha planejado a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração para dezembro, mas teve que rever os planos por causa da nova variante. "Continuamos em alerta, possivelmente temos já a variante ômicron no Paraná, mas isso não pode ser motivo de alarde. É mais uma variante que vamos ter que enfrentar", disse. G1
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