“A variante Ômicron vai chegar ao Paraná, se já não chegou”, alerta Beto Preto


“A variante Ômicron vai chegar ao Paraná, se já não chegou”, alertou Beto Preto, secretário estadual da Saúde em entrevista na manhã desta segunda-feira (13) ao telejornal Bom dia Paraná, da RPC. Apesar de existir essa expectativa por parte de autoridades, o governo estadual prefere adotar o discurso da cautela e insistir na aplicação das vacinas como forma de reduzir o número de casos confirmados da Covid-19. Mais de 1 milhão de paranaenses não completaram o calendário de vacinação. Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA), informou a existência de sete casos suspeitos da variante Ômicron. Mas após os testes, foi descartada a infecção por vírus Sars-Cov-2.

 Os casos haviam sido isolados e foram acompanhados pela Vigilância Epidemiológica da Sesa e dos municípios de Curitiba e Foz do Iguaçu, após contato com um caso confirmado em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos. “Todos os casos que tiveram contato foram testados e descartados. Insisto em dizer que vamos tê-la em algum momento, e estamos aprendendo a se portar diante do momento e vamos enfrentar. Se vacinem, temos doses à disposição, inclusive da Janssen. A vacinação será o nosso salvo conduto para os próximos 90 dias. Grande parte dos óbitos nos últimos dois meses tem relação direta com a falta da imunização completa ou mesmo de pessoas que não tomaram nem a primeira dose. É um apelo que faço, nós chegamos até aqui pelas vacinas”, ressaltou Beto Preto. 

 Um passo atrás Com a variante Ômicron, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a nova cepa é de preocupação. A Ômicron já foi detectada em 63 países até o dia 9 de dezembro, e parece estar se espalhando mais rapidamente nos locais onde há transmissão comunitária do que as outras variantes. Por estar em uma região próximo de fronteira com outros países, o Paraná está em alerta com a chegada de turistas ou mesmo o retorno de paranaenses de viagens. Beto Preto, reforça que os munícipios precisam mostrar vigilância quanto aos possíveis casos da doença. “O fato que o Paraná ter uma fronteira terrestre com outros países vai fazer com que a fiscalização venha a ser feita por servidores dos municípios envolvidos. É mais uma variante e já passamos por outras. 

A Ômicron vai chegar ao Paraná, se já não chegou. Termos que fazer a nossa abordagem e tomar a vacina”, argumentou o secretário. Uso de máscaras Quanto à flexibilização do uso de máscara faciais em lugares abertos, a nova cepa prejudicou os planos da Sesa no Paraná. A ideia era liberar a população paranaense a partir desta quarta-feira (15). “A gente tinha se preparado para o dia 15 de dezembro para conversarmos com a Assembleia para liberar o uso de máscaras em ambientes abertos, mas entramos em compasso de espera. Diante disso, é preciso cautela na tomada de decisão”, completou Beto Preto. Tribuna do Paraná
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