Demanda por UTIs para Covid-19 cai nas capitais brasileiras; Ocupação em Curitiba é de 95%.


 

 

PANDEMIA - A demanda por leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com Covid-19 caiu em 18 capitais brasileiras, além do Distrito Federal, ao longo da última semana.

Os dados mostram um cenário de menor pressão por leitos após a alta registrada durante os meses de maio e junho deste ano. De todas as capitais, apenas Curitiba, Campo Grande e Palmas permanecem com ocupação de leitos acima de 90%. Na semana anterior, eram seis capitais acima deste patamar.

 A queda na demanda coincide com uma redução nas internações e mortes pela Covid-19 entre pessoas na faixa de 60 anos, conforme apontado em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. O mesmo movimento já havia sido registrado entre nonagenários e octogenários, reflexo do avanço da vacinação nessas faixas etárias.

Também houve queda na média móvel de mortes pela doença, que caiu para 1.603 nesta terça-feira (20), a menor desde 9 de março.

Dentre os 26 estados e o DF, enfrentam cenário mais crítico Paraná e Santa Catarina, ambos com ocupação acima de 90%.

O Paraná completou cinco meses com taxa de ocupação de UTIs acima de 90%, segundo levantamento da Folha de S.Paulo. Nesta segunda-feira (28), 93% dos leitos para pacientes graves estavam ocupados.

Por outro lado, a fila de espera por uma vaga de UTI tem diminuído ao longo das últimas semanas. Nesta segunda, era 108 pessoas aguardando por vagas -o número era três vezes maior na semana anterior.

Em Curitiba, a taxa de ocupação se manteve em 95%, e 36 pacientes estavam na fila por leitos -menos da metade da semana anterior. Pela terceira semana consecutiva, a prefeitura decidiu manter a bandeira laranja, com restrições médias sobre o funcionamento de comércio e serviços.


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